domingo, 12 de junho de 2011

Tesão de sermos nós.

Sexta a noite, eu estava louca pra sair, nada de mais uma noite em casa.. Eu só queria sair pra qualquer lugar, ficar bêbada! Cheguei no trabalhando agitando todo mundo pra tomar uma. Era necessário! Eu não podia ficar em casa. De novo não! Era dia de extravasar de sair pra caça. Meu alvo? O gatinho que trabalhava comigo! Não pensei nem meia vez em chama-lo pra tomar uma. A gente ia pra qualquer boteco por perto. Mas ele falou que tinha compromisso. Argh! Credo! Sexta a noite não é dia de compromisso. É dia de não ter destino. De ir para onde o vento nos levar!
Mesmo assim eu podia ficar bêbada ainda. A gente saiu do serviço depois de eu ter que esperar todo mundo por uma eternidade de hora que não passava nunca. Depois de duas descidas para um cigarro, todo mundo se ajeitou. E eu consegui o que eu queria. Ir pro bar!
Não vou falar que foi o que esperava. Nem que foi o que eu não esperava. Foi bom. Foi legal. Mas faltou aquela emoção toda. Faltou aquela emoção. Aquele hormônios a mil. Não tinha isso. Mãe eu estava me divertindo e ficando bêbada. Os outros também. E eles pediram a saideira. Eram 8 e meia da noite. Fala sério.  Queria muito mais. Saí bêbada dali e encontrei a Anita e a Lia na Praça da Árvore. Claro que estava bebaça... E de repente eis que me surge o garotinho que eu conheci há muitos anos atrás. E que era uma criança. Eu quis virar babá dele naquele momento. Eu queria de mais pegar ele. Ele está gatíssimo. Eu queria ele. Mas não. Voltei ano normal. Sentei no boteco e pedi mais uma cerveja. Logo mais a gente estaria  encontrando a Ale e seguindo em direção a Frei Caneca. O paraíso dos gays. Eu não sabia bem o que eu ia fazer lá. Eu estava indo no aniversário de uma menina pela qual eu já fui apaixonada. Isso não pode acontecer. Você não pode ir no aniversário de um ex seu. Muito menos de uma ex. que burrice. Mas eu já estava no meio da Frei Caneca ficando sóbria. Eu quis comprar uma garrafa de catuaba pra manter a bebedeira. Mas a Anita não me deixou.
A gente chegou no bar, onde só existiam gays e lésbicas. O que eu estava fazendo ali? Nem eu sei. A Anita e a Ale já tinham decido pra pista se matar de dançar. Eu e a Lia ainda ficamos um certo tempo ali. Até que a atual da minha ex começou a tirar fotos de nós duas. E eu comecei a me sentir péssima com a situação. Hora de descer pra dança!. Era dia de caça. Mas o que a gente ia caçar ali? Os homens que estavam ali queriam só uma coisa: homens! A gente queria homens. E não homens que queriam outros homens. A gente tinha que sair de lá. E nós quatro já tínhamos decidido isso. A Anita e a Ale saíram pra fumar. Eu fiquei mais um tempo, porque a Lia queria ouvir a musica que estava tocando. Eu tentei, juro que tentei. Mas de repente eu olhei pra baixo e vi dois homens se alisando. Falei pra gente ir embora. Ela pediu pra eu esperar mais um pouco. Eu curti a musica. Mas depois eu olhei pro lado e vi dois homens se agarrando. Se agarrando de verdade. Com aqueles beijos fenomenais. Ali sim tinha hormônios a mil. Mas não era isso que a gente queria! Eu queria homens com mulheres e hormônios a mil. Eu queria eu e um homem numa cama e hormônios a mil. Era isso que eu queria. Eu olhei aquilo. E falei pra Lia que a gente tinha que sair daquele lugar naquele segundo. A gente saiu e resolvemos ir pra Rua Augusta achar um bar e ficar por lá. Juro que tentamos achar mil bares. Mas nenhum deu certo. Todos já estavam baixando as portas. Resultado: hora de ir pra casa. Mas por que não comer uma pizza antes? Pelo menos uma bela Pizza daquela de chocolate com M&M's. Era o mínimo. A gente entrou comeu uma pizza. Saímos. Fumamos um cigarro. E... Pegamos um táxi e fomos pra casa. Pode parecer inacreditável. Mas foi o momento mais interessante da noite toda. O caminho de volta. O taxista era super descolado. E a gente foi conversando horrores até em casa.
Enquanto isso a Jessica passou o dia todo no quarto com o namorado e um pote de Nutela. Eu me pergunto mesmo todos os dias o que eu faço nessa cidade!
É.... Parece que as coisas continuam na mesma. Mais um fim de semana entediante. Terminando no Starbucks, com um café e muitos cigarros. Mas mesmo assim. Não posso negar que nos divertimos bastantes. Nada melhor do que uma saída horrível para ter historia para contar. E quando as companhias são agradáveis. Quem precisa de mais?

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